Quando eu estava na 6ª série, uma professora minha comentou que lendo o livro "O Pequeno Príncipe", de Saint-Exupéry, pela segunda vez, a visão do livro seria totalmente diferente de quando lido pela primeira vez. Eu então fui correndo pegar o livro na biblioteca da escola para lê-lo pela primeira vez e assim poder lê-lo pela segunda e sentir a tal "mágica". Qual não foi a minha decepção, ao ler o livro pela segunda vez, logo após a primeira leitura, de não sentir essa "mágica". O fato é que essa "mágica" existe, mas não daquela maneira, lendo uma vez e relendo em seguida, como eu fiz na ocasião. Eu sei que irei sentir essa "mágica" isso ao ler o livro hoje, já adulta, e tendo a experiência de vida que eu não tinha na época. (Falando nisso, tenho que conseguir um exemplar do livro para ler.)
Engraçado que tive essa experiência com uma revista, a Capricho, da qual fui fã inveterada e assinante em 1987 e 1988, entre meus 18 e 20 anos de idade. Antes de assinar a revista, eu corria para as bancas, atrás do novo exemplar e o devorava, com todas suas notícias interessantes. Guardava com zelo e ciúmes cada revista de minha coleção. Lembro de duas reportagens da época, que eram tudo o que eu queria na vida: uma falava de como conhecer a Europa, trabalhando a bordo de um navio, e a outra, trabalhando como Au-pair (babá). Eu já tinha um bom nível de inglês na época, além do espanhol fluente, minha língua materna, e enviei meu currículo para concorrer a uma vaga nesses navios. Como eu era somente estudante universitária na ocasião e não tinha nenhuma experiência profissional, é obvio que eles nem se dignaram a responder minha carta. Quanto à segunda opção, a de trabalhar como Au-pair em casas de família na Europa, recebi um sonoro "não" como resposta de meu pai. Lá se foram meus sonhos de conhecer a Europa com meus então 18 anos, já que eu morava com meus pais e dependia financeiramente deles. Bem, uns poucos anos mais tarde, comprei um exemplar da Capricho e pensei que teria uma deliciosa leitura. Que decepção! Achei que a qualidade da revista havia decaído muito e que suas reportagens não eram mais tão interessantes. O que não me dei conta na época foi de que eu havia mudado e a época também, por isso já não achava mais a revista interessante. Nas aulas de filosofia na faculdade, aprendi uma frase que nunca esqueci: “Um homem nunca cruza o mesmo rio duas vezes, porque o rio não é mais o mesmo e o homem, tampouco”, do filósofo pré-socrático Parmênides. Isso é muito verdadeiro. A pessoa que eu era aos 18 anos é muito diferente da pessoa a qual sou hoje, por isso a visão que eu tinha ao ler certos livros naquela idade, será muito diferente da que terei, ao lê-los hoje.
Engraçado que tive essa experiência com uma revista, a Capricho, da qual fui fã inveterada e assinante em 1987 e 1988, entre meus 18 e 20 anos de idade. Antes de assinar a revista, eu corria para as bancas, atrás do novo exemplar e o devorava, com todas suas notícias interessantes. Guardava com zelo e ciúmes cada revista de minha coleção. Lembro de duas reportagens da época, que eram tudo o que eu queria na vida: uma falava de como conhecer a Europa, trabalhando a bordo de um navio, e a outra, trabalhando como Au-pair (babá). Eu já tinha um bom nível de inglês na época, além do espanhol fluente, minha língua materna, e enviei meu currículo para concorrer a uma vaga nesses navios. Como eu era somente estudante universitária na ocasião e não tinha nenhuma experiência profissional, é obvio que eles nem se dignaram a responder minha carta. Quanto à segunda opção, a de trabalhar como Au-pair em casas de família na Europa, recebi um sonoro "não" como resposta de meu pai. Lá se foram meus sonhos de conhecer a Europa com meus então 18 anos, já que eu morava com meus pais e dependia financeiramente deles. Bem, uns poucos anos mais tarde, comprei um exemplar da Capricho e pensei que teria uma deliciosa leitura. Que decepção! Achei que a qualidade da revista havia decaído muito e que suas reportagens não eram mais tão interessantes. O que não me dei conta na época foi de que eu havia mudado e a época também, por isso já não achava mais a revista interessante. Nas aulas de filosofia na faculdade, aprendi uma frase que nunca esqueci: “Um homem nunca cruza o mesmo rio duas vezes, porque o rio não é mais o mesmo e o homem, tampouco”, do filósofo pré-socrático Parmênides. Isso é muito verdadeiro. A pessoa que eu era aos 18 anos é muito diferente da pessoa a qual sou hoje, por isso a visão que eu tinha ao ler certos livros naquela idade, será muito diferente da que terei, ao lê-los hoje.
Eu sou uma devoradora de livros e estou sempre lendo algum livro. Como tenho muitos livros em casa, costumo reler meus livros preferidos várias vezes e muitas vezes me acontece de ver um detalhe diferente no livro que não havia percebido na leitura anterior. Leio por prazer, adoro romances, especialmente da Literatura Inglesa, e minha autora preferida nessa categoria é Phillippa Carr (também conhecida como Victoria Holt e Jean Plaidy, mas seu verdadeiro nome era Eleanor Hibbert [1906-1993]), cujos livros não consigo encontrar no Brasil. Minha última remessa de livros dela foi comprada pela Amazon, enviada à casa de meu amigo David, em Austin, e trazida na mala de meu colega Rodolfo, quando veio de lá em abril do ano passado.
Os outros livros foram comprados em livrarias de Rosário, Argentina. Ainda não consegui completar a coleção, cuja história começa com William, o Conquistador, no século XVI, e vai até a 2ª Guerra Mundial, no século XX. Cada livro é contado por uma mulher da família, e o seguinte por sua filha, pela filha da filha, pela filha da filha da filha e assim vai. São histórias muito interessantes, pois estão enquadradas em toda a história da Inglaterra e da França daquelas épocas.
Fui procurar referências para colocar aqui no blog e acabei encontrando dois sites interessantíssimos: LibraryThing, um clube de leitores de todo o mundo e onde você também pode catalogar a sua biblioteca, e o Sebo Cultural, onde encontrei um livro de Phillippa Carr editado pela Artenova no Brasil – é meu, eu já comprei, tira a mão!
Fui procurar referências para colocar aqui no blog e acabei encontrando dois sites interessantíssimos: LibraryThing, um clube de leitores de todo o mundo e onde você também pode catalogar a sua biblioteca, e o Sebo Cultural, onde encontrei um livro de Phillippa Carr editado pela Artenova no Brasil – é meu, eu já comprei, tira a mão!
Se eu encontrar todos os livros que quero, irei à falência ... :-)
5 comentários:
Nao consigo ler o mesmo livro duas vezes. Nao adianta... nem mesmo o melhor dos melhores... eu vou a falencia
Oi Carla, quando eu era criança eu lia o mesmo livro milhões de vezes. Hj estou se tempo de começar um o que dirá terminá-lo...
Gostei muito do Pequeno príncipe e do filme tb. E isso de q é livro de Miss, é balela!
bjs,
Oi Carla, vim aqui agradecer a sua visita ao Leia-me. Espero que volte sempre. Desculpe a invasão, mas seria muito bom ter você entre os amigos participantes da campanha contra o plágio, bastante comentar o seu apoio e uma postagem você faz de entender que deve divulgar o movimento.
Sucesso.
Carlos Lima, Leia-me
Oba! Minha colega Letícia me disse que tem o livro "O Pequeno Príncipe" e eu pedi emprestado para reler. Faz mais de 25 anos que o li pela primeira vez, na 6ª série.
Valeu, Leti! ;-)
OI ^Betty^ :)))
Nós combinamos nesta paixão pelos livros. Eu nunca linada da P. Carr , mas tenho todos da Agatha Christie.
abração!
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