O assunto da hora tem sido a Xuxa (Argh! #odeioaxuxa #prontofalei) e sua desastrada aventura no Twitter, que tem rendido mensagens bem engraçadas, de maneira que fica impossível não ficar espiando o Twitter toda hora. Quando meu filho nasceu, eu pensava: "Tomara que a Xuxa já não esteja mais pela mídia quando ele for maior". Não queria ver meu filho influenciado pela cultura da Xuxa, pois como professora de ensino fundamental, eu já havia enfrentado os filhos da Geração Xuxa: o que valia era seguir o líder negativo. Esse foi um dos motivos que me fez desistir de lecionar em 1996, apenas três anos após minha formatura em Matemática.
Meu filho vai cumprir 7 anos amanhã e a Xuxa ainda está no topo das manchetes da mídia: irritando-se e xingando os tuiteiros ou ofendendo o Festival de Cinema de Gramado. Meu desejo não se tornou realidade, mas pelo menos essa celebridade está fazendo o favor de enterrar-se a si mesma, apenas confirmando minha aversão a ela. Fazer uma cesárea ao vivo na televisão, alfabetizar a filha em Inglês, mesmo sendo filha de brasileiros e morando no Brasil e sentir-se ofendida à reação dos fãs só mostra que a Xuxa tem muita embalagem e pouquíssimo conteúdo, e que ela só chegou onde chegou devido à sua aparência e suas escolhas*, no mínimo, duvidosas. É esse tipo de celebridade que meu filho irá admirar? Não, de maneira alguma. Eu quero que meu filho admire uma mulher pelo seu conteúdo e inteligência, não somente pela sua aparência. Ele irá dar valor aos estudos, mesmo que isso não o torne um milionário. E ele sabe que sua mãe não gosta da Xuxa. Um dia ele irá entender o porquê, eu espero ...
* O único ponto a favor em suas escolhas é que ela tem excelente gosto para homens, vide Luciano Szafir. hehehe ...